terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dezembro de 2008 - Mãos à obra!

Com o chegar do Inverno, chega a oportunidade de começar o longo mas gratificante trabalho de restauro. Primeiro passo: com a preciosa ajuda do meu pai e de um reboque, o 2cv muda de casa, passando do terreno onde estava a pernoitar para a nossa casa, onde estariam todos os meios necessários para a recuperação.

Passo nº1: limpeza do interior, com vários pertences no interior da mala, e desmantelamento



Passo nº2: Ida para a "sala de operações"


Primeiras impressões

Depois de chegado ao novo lar, eis que finalmente tenho a possibilidade de vislumbrar aquele que viria a ser fonte de muito suor, investimento...e alegria! Todo o bicavalista e amante de clássicos, de modo geral, sabe que um clássico, por melhor aspecto que tenha, pede sempre por "mimos" em algumas partes. E o 2cv não é excepção... Assim que chego ao local sou brindado com estas imagens:



 As partes menos boas... nada que já não estivesse à espera. Quem corre por gosto não cansa!

 Mas existem outras partes bastante boas. A mecânica revelou-se (e assim continua) uma excelente surpresa com um motor a 100%, a pegar à primeira e super suave, sem vibrações ou ruido excessivo, comprovando, mais uma vez, a robustez e longevidade dos blocos bicilindricos Citroën!



Depois deste dia o próximo passo era só um: começar o restauro, de forma a devolver o brilho e glória de outrora! Mas uma estadia fora por razões profissionais e falta de espaço impuseram que tal gratificante obra só começasse 5 meses depois, em Dezembro desse mesmo ano.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Julho de 2008 - A chegada

Por esta altura, tinha me iniciado na (dura mas inevitável...) vida do trabalho. Mais concretamente, como estagiário de gestor oficinal. Durante as minhas viagens diárias entre Lisboa e Rio Maior, ponderava a compra de um 2cv. De vez em quando andava com o do meu pai mas queria algo meu... Coincidência ou não, pareceu que certo dia o meu pai me tinha lido os pensamentos e liga-me a dizer que um amigo dele tinha acabado de receber um 2cv azul de 84 à troca e com apenas 75 mil kms e se estava interessado. Pelo ano, sabia à partida qual era a cor e, sem o ver, a resposta foi imediata: Sim!
Como se não bastasse, não pude ir buscar o carro no dia combinado, tendo ido o meu pai e o meu irmão. A ansia de ver o "menino" não cabia dentro de mim...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Prelúdio

Todos nós, na condição de seres humanos, vivemos paixões das mais diversas formas. Paixões essas que nos fazem sonhar e que, quando realizadas, permitem saborear com gosto imenso o fruto da nossa ambição!
No meu caso, o gosto pelos automóveis, em especial a Citroën e em particular os 2cv e derivados, tem raízes familiares e quiçá (?) genéticas. A convivência entre veículos com os "chevrons" (símbolo ostentado pela Citroën) e perto de 20 anos de viagens pela Europa a bordo de um 2cv, marcaram o gosto "a ferro e fogo".